Os itens mais caros são o óleo, que teve um aumento de
8,23%, o feijão (6,31%) e o pão (5,84%), levando-se em conta a variação mensal.
Por João Paulo Martins, g1 CE
06/05/2022 15h11
Atualizado há 17 minutos
Óleo de cozinha teve o maior aumento no preço entre doze
itens da cesta básica em Fortaleza, segundo o Dieese — Foto: Reprodução/Inter
TV Cabugi
Óleo de cozinha teve o maior aumento no preço entre doze
itens da cesta básica em Fortaleza, segundo o Dieese — Foto: Reprodução/Inter
TV Cabugi
A cesta básica de Fortaleza sofreu uma alta de 1,99% em
relação ao mês de março e chegou a R$ 647,63 em abril de 2022. É o quarto mês
seguido de aumento conforme pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), divulgada nesta sexta-feira
(6). Os itens mais caros na cesta básica de Fortaleza, levando-se em conta a
variação mensal são o óleo (aumento de 8,23%), o feijão (+6,31%) e o pão
(+5,84%).
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Da lista de 12 produtos pesquisados, apenas um teve
redução de preço, a banana (-1,74%). O Dieese já havia divulgado, em março, um
aumento de 4,17% no valor da cesta básica que, no período, custou 635,02.
Preço da cesta básica de Fortaleza nos últimos três
meses:
Janeiro: R$ 607,35.
Fevereiro: R$ 609,60
Março: 635,02
Abril: R$ 647,63
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Tendo como base o atual salário mínimo de R$ 1.212, o
cearense precisou trabalhar 117 horas e 34 minutos para conseguir pagar uma
cesta básica.
A pesquisa ainda estima que o gasto mensal de uma família
composta por dois adultos e duas crianças com alimentação chega a R$ 1.942,89.
Preço médio dos itens em Fortaleza:
Produtos Quantidades Valor
Total da cesta R$
647,63 R$ 647,63
Óleo 900 ml R$ 11,44
Tomate 12 kg R$ 117,96
Banana 7,5 dz R$ 50,70
Farinha 3 kg R$ 16,88
Pão 6 kg R$ 99,00
Feijão 4,5 kg R$ 38,61
Arroz 3,6 kg R$ 19,15
Café 300 g R$ 10,25
Açúcar 3 kg R$ 12,60
Manteiga 750 g R$ 43,15
Carne 4,5 kg R$ 196,74
Leite 6 L R$ 31,02
Fonte: DIEESE
Segundo o Dieese, quando se compara o custo da cesta com
o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência
Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador fortalezense remunerado pelo piso
nacional comprometeu, em março, 57,77% do salário mínimo líquido para comprar
os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Custo no Brasil
São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior
custo (R$ 803,99), seguida de Florianópolis (R$ 788,00), Porto Alegre (R$
780,86), Rio de Janeiro (768,42) e Campo Grande (761,73).
Entre as cidades do Norte e Nordeste, com composição
diferente da cesta, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$
551,47), João Pessoa (R$ 573,70) e Salvador (R$ 575,84).
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