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O secretário da Educação, Idilvan Alencar, foi ao Estado do Acre
nesta sexta-feira (31), para acompanhar a aula inaugural das primeiras sete
escolas da rede pública de Rio Branco que irão oferecer ensino em tempo
integral a quase quatro mil alunos. Ao lado do governador Tião Viana, Idilvan
destacou o Ensino Médio em Tempo Integral como um modelo já consolidado no
Ceará.
Atual presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação
(Consed), o titular da Seduc-CE ressaltou a importância da evolução do ensino
público na preparação do ambiente para as futuras gerações. “É a geração da
oportunidade, do ensino e do conhecimento. Parabéns ao governo do Acre por essa
iniciativa tão ousada”.
“Uma linda página de futuro está sendo aberta hoje. É a geração de
oportunidades, pois os jovens vão construir, a partir desse modelo de ensino, o
seu plano de vida. O Acre é o único estado da Amazônia que tomou essa decisão
para que os alunos entrem às sete e meia da manhã e saiam às cinco horas da
tarde, tendo três refeições diárias, para avançarem na construção do seu
futuro”, destacou o governador Tião Viana.
Para o secretário de Educação do Acre, Marco Brandão, o ensino
integral representa um novo tempo para a educação pública acreana. O
investimento é de R$ 28 milhões. “Essa é a escola jovem, que tem a identidade
dos nossos jovens do século XXI, que são multifuncionais, que evoluíram nas
atividades. Aqui ele é nosso protagonista e participa do processo de construção
do conhecimento”, disse Brandão.
A expansão do tempo integral na rede pública cearense é referência
para os outros estados. Com a totalização de 71 unidades de ensino médio com
jornada prolongada em 2017 e somando as escolas profissionalizantes, a
modalidade de ensino já é ofertada em 26% das escolas estaduais, atendendo a
63,5 mil alunos.
A ampliação da jornada escolar converge com o papel de todos os
envolvidos no processo educativo: família; professores; funcionários e
comunidade. Esse modelo aumenta o tempo escolar e amplia as oportunidades de
aprendizagem que favorecem o desenvolvimento de competências cognitivas e
socioemocionais, além do protagonismo estudantil por meio de escolhas de
componentes curriculares eletivos.