Servidora revela que Prefeito de Quixadá continua tentando enganar a justiça “orientando” professores a dizer que trabalham sem receber salários
A polêmica envolvendo os concursados e o prefeito de Quixadá, Ilário Marques (PT), tem ganhado contornos que já extrapolam todas as regras jurídicas e administrativas. Não demora muito e surge um fato novo atrás do outro capaz de deixar os quixadaenses perplexos e confusos, tendo em vista que jamais se viu na história deste município um gestor peitar tanto a Justiça e ainda permanecer completamente impune e exercendo livremente o cargo público em prol de seus interesses pessoais.
Desta vez, circula um áudio em diversos grupos de WhatsApp onde se escuta uma servidora temporária em estado de choque com as atitudes do petista. Segundo o áudio, o prefeito estaria visitando o local de trabalho dos servidores temporários com o intuito de assediar moralmente tais contratados e orientando-os a mentir em relação a renovação dos contratos com a finalidade de enganar mais ainda a Justiça. Em dos áudios a servidora conta que o prefeito teria chegado em uma reunião e orientado o seguinte: “E ele deixou bem claro em relação aos professores. Ele disse assim: não porque vocês, o que perguntar vocês são voluntários. Vocês não tem nenhum contrato, não tem nenhum vínculo, porque assim pode chegar alguém e dizer valha vocês estão trabalhando… a prefeitura está contratando sem puder contratar. Aí pra evitar especulações, vocês deixem bem claro que estão como voluntários, porque vocês não tem mais nenhum contrato, que os contratos de vocês acabaram dia seis…”
É realmente inacreditável e estarrecedor o que vem acontecendo nos bastidores da Prefeitura Municipal de Quixadá. É do conhecimento de muitos que todo esse desespero do prefeito se deve ao fato de que ele anda bastante preocupado em eleger a sua esposa e primeira dama do município, Rachel Marques (PT), para o cargo de deputada federal a todo custo. Por conta disso, o chefe do executivo estaria forçando a barra para não chamar os concursados, tendo em vista que possuir o controle de servidores temporários é como ter uma poderosa arma nas mãos em época de eleição, já que é inegável que existem gestores com a intenção única de realizar contratos temporários em troca de apoio político, principalmente quando se trata de votos para alguém tão próximo.
O problema se torna mais sério porque esta novela entre os concursados e a prefeitura já dura mais de um ano e dois meses e não para de surgir fato novo sobre o assunto. Quando menos se espera, Ilário Marques apresenta recursos jurídicos para todas as instâncias, manda projeto de lei para o Poder Legislativo tentando criar provas favoráveis ao município, quando os concursados vão para a Câmara ou po rojeto é retirado de pauta ou a sessão é transferida para ser realizada em um distrito, dificultando o acesso da população e da transparência pública e ainda aparece algo inusitado como estes áudios dando conta de que servidores estariam sendo vítima de assédio moral para mentir sobre a renovação de contratos, porque existe uma decisão judicial proibindo tais renovações.
Não custa nada lembrar que, o ex prefeito João Hudson, que criou o concurso público e não tinha qualquer condenação na Justiça, foi afastado do cargo sob a acusação de desobediência de ordem judicial. Por outro lado, atual prefeito, que anulou um concurso perfeitamente legal e que já foi condenado por crime de improbidade administrativa, já desobedeceu a ordem judicial em vigor de não renovar contratos temporários, mas continua exercendo o cargo de prefeito normalmente e o que é pior, alterando os fatos da ação dos concursados, pois já enviou dois projetos de lei para a Câmara de Vereadores tentando modificar as regras para contratar servidores sem concurso público, antes da decisão final do Poder Judiciário sobre o caso.
Abaixo você confere o áudio que circula nas redes sociais. Optamos por modificá-lo para que a voz da professora não fosse reconhecida, tudo isso como forma de preservar sua identidade, pois a mesma pode sofrer algum tipo de perseguição por parte da gestão, contudo todos os áudios originais serão entregues ao Ministério Público Estadual.
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